Diante do esvaziamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Riogaleão) e a superlotação do Santos Dumont, o Governo Federal, através do Ministérios dos Portos e Aeroportos, decidiu limitar o número de embarques e desembarques no segundo terminal que, em 2022, recebeu mais de dez milhões de passageiros, superando a sua capacidade máxima. A superlotação do Santos Dumont já está gerando atrasos de voos na ponte aérea Rio-São Paulo e, até mesmo, filas para o uso de escadas rolantes. Enquanto isso, o Galeão tem um movimento pífio diante da sua estrutura e capacidade operacional.
A Infraero, no entanto, tomou uma medida polêmica nesta semana. A entidade aumentou a capacidade de embarques do Santos Dumont para mais de 15 milhões de passageiros, sem a execução de obras ou mudanças operacionais necessárias. Enquanto isso, o Galeão que tem capacidade para receber 37 milhões de passageiros por ano, recebeu menos de 6 milhões.
Diante de tamanha desproporção, o ministro Márcio França (PSB), anunciou nesta sexta-feira (7), que pretende reduzir a capacidade do Santos Dumont para menos de 10 milhões de passageiros, e aumentar a movimentação do Tom Jobim que, segundo o ministro, “é central para o Rio de Janeiro e para o Brasil. Já foi uma referência importante no Brasil e vai voltar a ser”.